O Visagismo como autoconhecimento para a criação de identidade visual – (Um caso de sucesso)

Já falei aqui sobre a relação do visagismo com a imagem e os temperamentos de uma pessoa, ou seja, como o visagismo pode se relacionar e contribuir, tanto para o autoconhecimento quanto para designar uma imagem ou uma linguagem visual mais coerente com o que se deseja expressar.

Tendo em vista que está fundamentado nos estudos do que as linhas, as formas e as cores comunicam de forma emocional por meio da linguagem do inconsciente ou do subconsciente (estudada por Carl Jung), leia no artigo: O que é o Visagismo e como ele pode te ajudar?

Agora imagine estender esse conhecimento como base para a criação de uma identidade visual e marca que realmente traduzam o seu propósito como negócio ou como profissional? Ou, simplesmente, os seus traços de personalidade mais relevantes e que estão alinhados com aquilo que você quer comunicar e inspirar?

Foi o que fizemos no caso da Dra. Paula Bender, fisioterapeuta, especializada em osteopatia pediátrica e, recentemente, fundadora da marca de cosméticos naturais Euflora. Paula me procurou pois, segundo ela, desejava se conhecer melhor e a partir daí, ter mais segurança com relação a sua imagem, comunicação e também com relação as suas escolhas profissionais e seu posicionamento. Após a leitura facial e comportamental com o visagismo e a análise de coloração pessoal, foi feita uma “tradução” do que seria as melhores formas de comunicar os seus temperamentos de forma segura e harmoniosa para a sua imagem, sem deixar de lado nenhum recurso interno que ela possui, fazendo assim com que se sentisse mais plena, em equilíbrio e mais segura.

Após essa leitura, Paula tomou como base, todas as suas características mais expressivas e utilizou também algumas das cores da sua paleta de cores que mais lhe representavam para direcionar a criação da sua identidade visual. O resultado foi muito satisfatório! Confira no seu depoimento:
“Procurei a consultoria da Cris Rosa, pois me sentia um pouco sem rumo na parte profissional e resolvi me autoconhecer. Nada melhor do que entender a mensagem que eu transmito para o mundo e a partir disso mudar e fazer novos planos. O visagismo e a coloração pessoal me ajudaram muito a construir minha logomarca, conseguir mostrar o que eu sou e quais as ferramentas que tenho, para passar a mensagem que quero ao meu público. Hoje tenho uma logomarca com meus traços e minhas cores, quem me conhece fala que é totalmente a minha cara. Agradeço e divulgo muito o trabalho da Cris, foi sensacional para meu autoconhecimento e aprender a passar a mensagem que eu quero para as pessoas”.

Esse foi um dos exemplos de como um trabalho de imagem, alinhado a outras técnicas que desenvolvo, como ferramentas de coaching e de desenvolvimento humano, podem fazer toda a diferença no momento de comunicar uma imagem, e como costumo dizer: a essência.

E assim como dizia o Princípio da Correspondência, uma das 7 leis herméticas universais, escritas por Hermes Trismegisto: “O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora.” Uma lei que, dentre outras coisas, nos fala da correspondência entre aquilo que se manifesta no exterior e aquilo que está contido em nosso interior. Um princípio muito antigo e sábio que nos chama a atenção para que haja consciência do que estamos produzindo externamente e sobre esse alinhamento entre interior e aquilo que exteriorizamos, nos níveis macro e micro.
Isso, eu diria é a base de uma boa matriz swot, de conhecer nossas forças, ameaças, o que precisamos desenvolver e como manifestar isso.

Muitas teorias, espiritualistas, humanas ou de gestão de marca e de carreira apontam para esse mesmo princípio. Então, autoconhecimento é fundamental para uma comunicação sem ruídos e, sobretudo, que diga o essencial.

Isso sem falar que a diminuição de “ruídos” entre o que somos, o que queremos e o que estamos manifestando, resulta em uma melhoria da qualidade de situações e públicos que atraímos, que passam a se conectar pelos motivos certos e por expectativas que podem ser atendidas, ou, quem sabe até superadas.

(Cristina Rosa)